O fim-de-semana foi ótimo, com família toda à volta da mesa no sábado e no domingo. A festa da aldeia da minha avó materna é como um Natal a meio do ano, encontra-se a família toda. E quando digo família toda, refiro-me à família da família da família, porque felizmente a minha família próxima [acho que nunca vos disse que são cinco tios, cinco tias, seis primos e a minha mana bebinha, portanto somos oito netos] apesar de bem grande, reúne-se várias vezes por ano [a bem dizer, sempre que alguém faz anos ou encontra um pretexto para uma grande festa].
Este fim-de-semana é uma tradição e sabe tanto a felicidade como a nostalgia. É um marco do ano, daqueles que nos faz ter consciência da velocidade do tempo porque parece que foi ontem "a Festa" do ano passado e do ano anterior e do ano anterior. Porque falamos na "Festa" desde cedo, porque ansiamos por esta reunião de família em que a minha avó prepara a canja de galinha, a chanfana, os negalhos, a sopa de pão, as costeletas de cabra, o bacalhau e o arroz de cabidela para todos com o maior amor e com a maior vaidade de quem sabe que tem uns filhos orgulhosos da cozinha da mãe.
Mais uma vez a minha mãe e a minha tia madrinha [as meninas da minha avó] levaram o andor na Procissão, este ano com o meu apoio e do meu primo F..
Pela primeira vez fiz o percurso todo da procissão e reconheci aquela aldeia onde cresci e, sem saber, fui tão feliz. Foi muito bonito.
Não tenho fotografias dos pratos da chef minha avó. Confesso que não me lembrei.
Pela primeira vez fiz o percurso todo da procissão e reconheci aquela aldeia onde cresci e, sem saber, fui tão feliz. Foi muito bonito.
Não tenho fotografias dos pratos da chef minha avó. Confesso que não me lembrei.
[E foi um quilo que engordei, mas isso não interessa nada!]